•  Curta duração
• Função de proteção e alerta fisiológico
• Sinaliza lesão tecidual
• Desaparece quando a causa subjacente foi tratada e curada 
• Pode ser claramente curada

•  Longa duração (>3 meses)
• Perdeu a função de proteção e de alerta fisiológico, sendo uma doença por si só, separada do evento causador
• A intensidade já nao se correlaciona com o estímulo causal
• A causa pode não ser conhceida

Um dos aspectos das pessoas com dores crônicas é que elas têm armazenado memórias de dor em seus músculos. Então, é necessário criar novas memórias sem dor, estimulando uma hipertrofia organizada dos músculos. A resposta vai depender de quanto de estímulo você vai provocar nos músculos.

O Pilates atua, principalmente, buscando os melhores ajustes articulares, posturais e as sincronias musculares a fim de executar movimentos de uma maneira otimizada. 

Além, disso no ambiente do Pilates podemos explorar diversos movimentos e expor gradativamente o paciente ao movimento que lhe causa dor ou evitação.

O Pilates promove um reequilíbrio do corpo como um todo.

Primeiro, porque ele permite a ativação do circuito estabilizador dinâmico, que é formado pelos músculos transverso do abdome, multífidos e assoalho pélvico. Também estimula e desenvolve melhorias na função respiratória diafragmática.  

Quando se pensa em reabilitar através do Pilates, identifica-se que houve uma perda do equilíbrio axial da coluna. No processo de reequilíbrio neuromuscular, busca-se o alongamento axial, que é uma tração crânio caudal, onde o sacro vai em direção ao solo e o crânio vai em direção ao teto, essa distração gera realinhamento axial e menores sobrecargas nas articulações, permitindo uma transmissão de forças pelo corpo de maneira mais harmônica.